Radioactividade
A radioactividade ou decaimento radioactivo é a desintegração espontânea de um núcleo instável de um átomo, com emissão de partículas alfa, de partículas beta, de radiações electromagnéticas de alta frequência gama, entre outras, até se tornar estável.
Período de decaímento
Vulgarmente chamado de semivida, o período de decaimento é o intervalo de tempo necessário para que numa dada amostra, o número de partículas de espécie radioactiva se reduza a metade. O decaimento de um determinado isótopo radioactivo, isótopo-pai, provoca o aparecimento de um ou mais isótopos, isótopos-filhos.
As radiações podem ter origens naturais ou antropogénicas. Daremos especial atenção a uma das principais fontes naturais de radiação, o gás radão (rádon).
Como o radão é um gás radioactivo que não tem cor, cheiro ou sabor, torna-se imperceptível a sua presença e o risco a ele associado.
Alguns estudos feitos a nível nacional, permitiram observar que as maiores concentrações de gás radão encontram-se nos distritos cujo substrato geológico é maioritariamente constituído por granitos, como é o caso de Viseu, Vila Real e Guarda. A par de outros factores, estes resultados podem explicar-se pelo facto do o granito ser, entre a grande variedade de rochas, aquela que normalmente incorpora os mais elevados teores de urânio.
Na atmosfera o radão dispersa-se, no entanto em ambientes fechados este gás tende a concentrar-se e pode atingir níveis de concentração preocupantes, sobretudo no Inverno, período do ano em que os edifícios são menos ventilados. Torna-se pois importante efectuar medições regulares das concentrações de radão nos mais variados edifícios, atendendo que pode trazer para o Homem uma série de consequências nefastas (problemas a nível pulmonar, por exemplo).
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